No meu perfil (Quem sou eu) descrevo o fato de não estar subordinado a nenhum grupo
denominacional, há nas postagens o esclarecimento de como nos reunir, aos olhos
da bíblia, etc. Há um fundamento para isso, e diz sobre nos reunir fora do
sistema religioso.
Não nego a salvação dos milhões
de irmãos que continuam dentro do sistema, há sim o testemunho que somos um só
corpo com todos esses irmãos. Vamos esclarecer melhor:
Se qualquer de nós, adotar o nome de um
dos grupos de cristãos existentes no sistema, estará participando de uma
divisão e isso seria contraditório pois pertencemos a um só corpo. Também não há a
tentativa de se tentar "restaurar" a Igreja, mesmo porque não há nada
para ser restaurado na Igreja. Efésios nos
mostra a Igreja aos olhos de Deus, e ela é perfeita, sem mácula e sem ruga,
assim como cada um de nós individualmente. Neste aspecto não há, portanto, o
que ser "restaurado".
Para saber o que se tornou o testemunho
da Igreja que foi deixado nas mãos dos homens (Leia 2 Timóteo). Não há restauração possível, pois, é claro que
em tempos de fim quando há abandono generalizado deve‑se chorar e
procurar guardar, o testemunho de que há um só corpo; que no único pão que partimos podemos ver toda a Igreja, o corpo de Cristo.
Nos livros de Esdras e Neemias,
um manual prático de como agir em tempo de ruína. Edificar os muros com a
espada na mão (manter‑se protegido, com a Palavra, contra a contaminação e
ataques externos), recusar qualquer ajuda dos que são de fora (o mundo, seus
sistemas e modelos de associação, culto e adoração instituidos por homens),
adorar no único lugar reconhecido por Deus (em nosso caso, somente ao nome do
Senhor Jesus), e expressar na prática a unidade do povo de Deus.
“(1 Reis 18:31-46 )31. E Elias tomou doze pedras, conforme ao número das tribos dos filhos de Jacó, ao qual veio a palavra do SENHOR, dizendo: Israel será o teu nome.
No exemplo acima Elias, em um
tempo de ruína, divisão e abandono da verdade, toma 12 pedras para erguer o
altar, mostrando de uma forma prática a unidade do povo de Deus, ainda que
disperso.
Reunir‑se ao nome do
Senhor também não
significa uma posição, como pensam alguns,
ecumênica, essa posição de reunir o que foi dividido, divisão essa que não foi
permitida por Deus é permanecer no erro; não significa uma carreira em busca da
restauração da Igreja ou do seu testemunho sobre a
terra pois se esperarmos que ainda ocorra alguma restauração não estaremos aguardando o Senhor
para o próximo piscar de olhos; também não significa meramente adotar certas doutrinas, ainda que bíblicas, ou deixar de ter lideranças
humanas como são os pastores e sacerdotes
instituídos pela cristandade; na verdade significa sair de todo o sistema, mas sair PARA CRISTO, para
estar onde Ele está, tendo a Ele como centro.
A identificação de centro
significa:
O que identifica um batista, uma
análise imparcial irá concluir que batistas são aqueles que concordam acerca de
uma determinada doutrina de batismo. Resumindo, ainda que de uma forma
grosseira, o que os identifica, o elemento catalisador para que estejam unidos
é uma doutrina específica.
O que identifica um
presbiteriano, onde tudo gira em torno de uma forma de governo eclesiástico.
O que identifica um pentecostal
cuja ênfase é colocada na experiência e em sinais.
Veja que o centro de uma
denominação não é exatamente o que imaginamos, o centro de atração, neste caso,
são as doutrinas específicas.
Reunir‑se ao nome do
Senhor é ter somente a Ele como polo de atração. Estar reunido unicamente porque Ele prometeu estar onde
dois ou três estão
reunidos ao Seu nome (somente). Não é reunir‑se por ser simpatizante desta ou
daquela doutrina ou costume. É simplesmente deixar tudo o que os homens
estabeleceram e voltar àquilo que Deus estabeleceu: Cristo, o centro!
Como isto é caro ao coração de
Deus. Aquele que teve sua atenção voltada para o único Homem perfeito que pisou
neste mundo; que foi obrigado a voltar sua face quando, pendurado entre o céu e
a terra, o Senhor agonizava sob o peso de nossos pecados; que não o deixou na
morte, mas aprovou plenamente o Seu sacrifício, ressuscitando‑O
para recebê‑Lo à Sua
destra! Acaso não
deve ser Este, e somente Este o motivo de estarmos reunidos?
O que deve sempre nos motivar é o
Cristo, devemos deixar tudo aquilo que é contrário à vontade de Deus e, saindo dos
sistemas humanos, voltarmos à simplicidade que havia no princípio da Igreja? É
evidente que sim! Aquele que é tão precioso ao coração de Deus, deve sê‑lo
também aos nossos corações. Este é o motivo principal de nos
reunirmos: Cristo Jesus, o Senhor.
Agora chegamos no cerne da
questão título dessa postagem. Ao voltarmos ao que era no princípio e amparados
somente por Sua Palavra, estaremos capacitados a testemunhar de forma prática
que há um só corpo.
O cristão escravo de denominação
pode testemunhar do evangelho da graça de Deus, pode professar com seus lábios
que faz parte do corpo de Cristo, que o corpo de Cristo é um, etc. Mas não
poderá testemunhar isto na prática pois participa de uma facção, contribui para
a divisão do corpo, a adoção de um nome que o identifique é uma desonra ao nome
de Cristo, o qual é suficiente para identificar qualquer um dos que nEle creem.
Veja bem que a questão não diz
respeito apenas a não haver um nome, se não estão reunidos PARA O SENHOR, ou
seja, se o motivo pelo qual se reúnem é alguma doutrina específica ou algo
"mais" do que Cristo, trata‑se de uma seita. Há ainda uma terceira possibilidade que é a de desejar me reunir
somente ao nome do Senhor Jesus, sem qualquer nome, tendo a Ele como único
centro, mas desejar ser original, ou seja, me recusar a fazê‑lo
em comunhão com irmãos
que já ocupavam tal terreno de reunião antes.
É importante salientar que estar
reunido dessa forma, é dar o correto testemunho da igreja de Cristo. Isso não
significa que alguém passa por alguma transformação quando passa a se reunir ao
nome do Senhor, ou que fique "mais salvo" do que aqueles que não
estão em comunhão. TODOS os que creem no Senhor Jesus como Salvador estão
salvos, seja denominacional ou não.
Devemos tirar as vendas para enxergar
as coisas sob um outro prisma. Sem os dogmas ou vícios doutrinários adquiridos fica‑se
aberto para receber da Palavra de Deus aquilo que diz respeito a Cristo e à Igreja. Pois como pode alguém
compreender plenamente a unidade do corpo de Cristo sendo membro de algo que
claramente divide a expressão desta unidade?
por Dirson JR
Sou cristão e tenho fé na obra expiatória de Jesus na cruz e no seu sangue como único direito de nossa aceitação perante Deus. Tenho fé que a Bíblia é a Palavra de Deus e é a única autoridade escrita na qual podemos nos apoiar. Reconheço o Senhorio de Jesus o Cristo, cabeça de seu corpo, que é a Igreja (Cl 1.18) sendo ELE o centro de minha vida, e que reconheço também a direção do Espírito Santo, nosso consolador,o qual nos guia a toda a verdade (Jo 16.13). O homem sem Cristo, está em seus pecados e é por natureza inimigo de Deus (Ef2.1-3), a salvação é um ato soberano de Deus (Ef 2.8), e que o homem é salvo mediante a fé, que é dom de Deus..
Esclarecimentos: O conteúdo deste blog traz indagações de cristãos sobre ensinamentos bíblicos, o intuito é esclarece-los baseado no que a Bíblia diz, tudo o que tenho aprendido com irmãos que não contradizem a Palavra de Deus e não colocam fermento em sua interpretação. As conclusões feitas aqui podem não se aplicar a todas as pessoas e situações. Não há a intenção de sugerir qualquer ingerência de cristãos na política e na sociedade, no sentido de exigir que as pessoas sigam os preceitos bíblicos. Os possíveis conflitos de opinião nao exime o autor de defender o respeito às pessoas de diferentes crenças e estilos de vida.
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