“(Mateus 5:13) 13 Vós sois o sal da terra; e se o sal for insípido, com que se há de salgar? Para nada mais presta senão para se lançar fora, e ser pisado pelos homens. 14 Vós sois a luz do mundo; não se pode esconder uma cidade edificada sobre um monte; 15 Nem se acende a candeia e se coloca debaixo do alqueire, mas no velador, e dá luz a todos que estão na casa. 16 Assim resplandeça a vossa luz diante dos homens, para que vejam as vossas boas obras e glorifiquem a vosso Pai, que está nos céus.
Confesso que a ideia de isolamento cristão me deixa além de triste, indignado. Não há uma atitude tão anticristã do que fazer como os Amish (seita rural norte americana), ou como acontece nos mosteiros católicos. A separação que o cristão deve ter do mundo não é uma separação monástica, mas uma separação moral. O Senhor não nos tirou do mundo, portanto não existe um lugar neste mundo onde estejamos livres de contaminação, é por isso que o Jesus lavou os pés dos discípulos. Os pés tinham contato com o mundo, fisicamente falando.
O absurdo de um idolamento em primeiro lugar contradiz ao próprio Jesus Cristo, que jamais isolou-se da humanidade, está desde Gênesis até o Apocalipse, e porque Deus quer que o cristão esteja envolvido no ambiente deste mundo, porque é lá que ele precisa testemunhar de Cristo e é lá que estão as pessoas que precisam ser salvas. Assim como Cristo está por nós hoje diante de Deus, nós estamos por Cristo neste mundo diante dos homens. Quando Ele esteve aqui foi acessível a todos (não há nenhuma mensagem que estimule o cristão a separação física deste mundo).
O arrebatamento e uma promessa por que se Deus quisesse nos separar fisicamente da sociedade Ele nos arrebataria imediatamente tão logo nos convertêssemos, pois não haveria necessidade de continuar aqui. Deus poderia enviar anjos para pregar o evangelho, mas Ele decidiu enviar Seus filhos, aqueles que um dia experimentaram o perdão de seus pecados e a salvação. Os anjos que nunca caíram não sabem o que é o perdão e os anjos caídos jamais serão perdoados. Perceba então a bênção e missão que nos é imputada.
Os cristãos não são salvos para o isolamento, não encontramos isso na Palavra de Deus. O cristianismo é uma fé essencialmente urbana. Ao sair de Jerusalém o cristianismo realmente se espalhou, estar no mundo , sem fazer parte dele, é quando o cristão pode efetivamente interferir na vida das pessoas que o cercam.
O problema não é o barco estar no mar, o problema começa quando ele deixa o mar entrar no barco, aí ele afunda. Portanto, o cristão está no mundo, mas deve manter-se hermético para que o mundo não entre no cristão.
Paulo tinha suas atividades normais neste mundo, fabricando e vendendo tendas, e estava constantemente se envolvendo em encrenca por estar onde, racionalmente falando, não deveria estar. Uma hora nós o encontramos nas sinagogas dos judeus (e podemos perguntar o que ele estava fazendo lá), outra entre os ídolos gregos falando do "Deus desconhecido". O próprio Senhor tinha o seu ministério nas cidades e entre o povo, não ficando confinado e inacessível. Anote bem: você não encontra na Bíblia um cristão rural (isolado), mas um cristão urbano.
Por Dirson JR
Sou cristão e tenho fé na obra expiatória de Jesus na cruz e no seu sangue como único direito de nossa aceitação perante Deus. Tenho fé que a Bíblia é a Palavra de Deus e é a única autoridade escrita na qual podemos nos apoiar. Reconheço o Senhorio de Jesus o Cristo, cabeça de seu corpo, que é a Igreja (Cl 1.18) sendo ELE o centro de minha vida, e que reconheço também a direção do Espírito Santo, nosso consolador,o qual nos guia a toda a verdade (Jo 16.13). O homem sem Cristo, está em seus pecados e é por natureza inimigo de Deus (Ef2.1-3), a salvação é um ato soberano de Deus (Ef 2.8), e que o homem é salvo mediante a fé, que é dom de Deus..
Esclarecimentos: O conteúdo deste blog traz indagações de cristãos sobre ensinamentos bíblicos, o intuito é esclarece-los baseado no que a Bíblia diz, tudo o que tenho aprendido com irmãos que não contradizem a Palavra de Deus e não colocam fermento em sua interpretação. As conclusões feitas aqui podem não se aplicar a todas as pessoas e situações. Não há a intenção de sugerir qualquer ingerência de cristãos na política e na sociedade, no sentido de exigir que as pessoas sigam os preceitos bíblicos. Os possíveis conflitos de opinião nao exime o autor de defender o respeito às pessoas de diferentes crenças e estilos de vida.
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