terça-feira, 4 de agosto de 2015

Crentes e crendices?


(1 Jo 2:27) E a unção que vós recebestes dele fica em vós, e não tendes necessidade de que alguém vos ensine; mas, como a unção vos ensina todas as coisas, e é verdadeira, e não é mentira, como ela vos ensinou, assim nele permanecereis”.
O que tem valor ao nosso SENHOR não é a boa intenção, mas estar dentro da vontade e em conformidade com a SUA palavra. Modismos e interpolações teológicas não contém a verdade, apenas intenções e conveniências humanas. O que abunda atualmente são os cultos específicos: “segunda do milagre”, “terça profética”, “quarta da bênção”, “quinta da vitória”, “sexta da libertação”, etc. Ao tratar de temas dessa forma se perde facilmente o foco que é Cristo. 

Há muitos abusos doutrinários e da fé nesses modismos, que não são necessários para que Deus atenda ao cristão. Creio que em meio a tudo isso há crentes verdadeiros que, de fato, dedicam-se à piedade cristã singularmente e têm comunhão com Deus de verdade, mas que também, entre estes, em maior número, há pessoas egoístas, falsas, supersticiosas, com crendices, persuasivas e que, sutilmente, induzem muitos fiéis a extravagâncias espirituais que, de acordo com a Bíblia, é fogo estranho ou falácia religiosa.

Qual o foco, qual o motivo que impulsiona o crente nas campanhas? Evidente que é “o eu”,  não se deve ir à Igreja alheio a Cristo, isso é muito reprovável. Não se pode fazer barganha com Deus. O crente não deve ir à Deus em troca da bênção, buscar a adoração corporal em detrimento da adoração verbal, querer santificação sem arrependimento. Há uma avalanche de religiosidade, nova unção, nova liturgia, novas fórmulas e de tantas outras coisas novas que têm surgido. O que se deve mesmo é buscar a devoção, contrição, arrependimento, confissão de pecados, dessa forma, quando isso for real, o avivamento bíblico ocorrerá e se pode experimentar o que Deus tem reservado para os nossos dias, se houver verdade no cristão.

Algumas questões estão sempre em evidência, mas são esquecidas ou deixadas de lado. Mas tenho a convicção de que o verdadeiro cristão tem as respostas para todas as questões relacionadas abaixo.

Tenho chamado atenção a judaização das “igrejas”, e nas campanhas um exemplo é o uso frequente do número 7. A cabala judaica faz alusões ao número sete.
1. Seria ele um número perfeito?
2. Se for verdade essa afirmação poderiamos dizer que os outros números são imperfeitos?
3. Quando um número é perfeito?
4. Por que sete seria o número de Deus?
5. Deus tem número?
6. Deus precisa de número?
7. Não é Deus quem torna perfeito e santo aquilo que faz?
8. Se alguma obra não tiver o número sete envolvido, pode ser considerada imperfeita?
9. É ordem de Deus fazer tudo sete vezes?
10. Não é promessa dEle atender toda oração feita em nome de Jesus e conforme a Sua vontade? 
11. Tem algum sentido profético orar sete dias ou congregar sete cultos?.

A auto aclamação de dons espirituais. Não é o homem que distribui dons.
(1Co 12.11) o Espírito que distribui os dons particularmente a cada um como quer para o que for útil”
1. Não é propósito dos dons servir para edificação da Igreja?
2. Aquele que afirma ser “usado” por Deus com dons espirituais, tem base bíblica para o que diz, sendo que a expressão nunca aparece nas Escrituras?
3. Pra que fazer jejuns prolongados se Jesus recomendou isso uma única vez? 
Para alguns a soberba esta deixando de ser pecado para ser virtude. Há falta do evangelho. Devemos ter amor e o zelo pela Palavra de Deus que é suficiente. Não ouço pregações relacionadas ao perdão, graça, misericórdia, pecado, sofrimento, arrependimento, confissão, inferno, morte.
1. Será que necessitamos de pregações triunfalistas?
2. Por que só ouvimos temas relacionados a vitórias e conquistas?
3. Não foi Pedro que disse que os sofrimentos de Cristo refletem também a sua glória?
4. Cadê a piedade cristã? 
Deus habita no crente, isso é uma promessa dEle, não precisamos escolher um dia para Deus falar conosco.Por onde anda a espitritualidade. Como definimos espiritualidade?
1. Quem é o meu alvo espiritual?
2. Espiritualidade não é uma aspiração natural da alma do regenerado?
3. Não é a compreensão de um Absoluto chamado Jesus?
4. Não é uma postura assumida na vida do cristão?
5. Será que é possível agradar ao Senhor por nós mesmos?
6. Não é Cristo que nos torna agradáveis a Deus?
7. Se podemos agradar a Deus por nós mesmos, ainda precisamos de Jesus?
8. E o fruto do Espírito onde fica?
9. A benção de Deus está condicionada a critérios?
10. Qual base pra isso?
Não há humildade nas orações. O foco novamente é “o eu” nas orações “eu decreto”, “eu declaro”, “ eu determino” ao invés de “ pedir a Ele”, “rogar a Ele”, “suplicar a Ele”, “clamar a Ele”. 
1. Jesus não disse que Ele sabe de tudo antes de Lhe contarmos?
2. Será que Deus deixou de ser soberano para ser súdito?
3. Será que o coração agradecido perdeu o valor? 
O cristão precisa de fé e não da confissão positiva. 

http://minutosdosenhor.blogspot.com/2015/04/parte-iv-o-que-e-teologia-da.html

http://minutosdosenhor.blogspot.com/2015/07/o-segredo-existe-algo-nao-revelado-nao.html
1. Qual a relação entre a palavra proferida e a fé?
2. As palavras têm realmente poder?
3. Há muitos buscando o poder em si mesmos (como o espiritismo, a Seicho-No-Iê). Por que há uma predominância pela fé reduzida a fórmulas?
4. Por que negar a dor se ela é um dispositivo divino?
5. Que dizer de Jó?
6. Seu sofrimento não tinha propósitos sobrenaturais e futuros?
7. Não era Deus por trás de cada ação?
8. Há uma preferencia pelo evangelho de facilidades e que massageia o ego mesmo crendo que recebemos um evangelho de cruz e sofrimento?
Não há pregações sobre a sã doutrina. O crente não consegue sustentar suas convicções usando somente a Bíblia, isso é um acinte.
http://minutosdosenhor.blogspot.com/2015/05/estudando-biblia-buscando-respostas-2.html
1. O que tem mais ênfase e autoridade nas pregações: a Bíblia ou as experiências pessoais?
2. Por que se aceitam novas revelações, sendo que a Bíblia diz para ficarmos com aquilo que temos recebido desde o princípio?
3. Por que não se aplicar o ensino bíblico a nossas vidas?
4. Será que o crente está crescendo na fé?
5. Se Cristo é o Senhor de nossas vidas, por que o crente vive para si mesmos?
6. Que equilíbrio há entre doutrina e prática em sua vida?
7. Por que se crê mais nas palavras de um pregador famoso do que na Bíblia?
8. O centro é a Bíblia ou um líder eclesiástico? 
A vida de um cristão não consiste em críticas, mas na palavra de Deus e é nela que devemos nos apoiar, o evangelho tem características de simplicidade, é visível em suas páginas. 

Por Dirson JR

Sou cristão e tenho fé na obra expiatória de Jesus na cruz e no seu sangue como único direito de nossa aceitação perante Deus. Tenho fé que a Bíblia é a Palavra de Deus e é a única autoridade escrita na qual podemos nos apoiar. Reconheço o Senhorio de Jesus o Cristo, cabeça de seu corpo, que é a Igreja (Cl 1.18) sendo ELE o centro de minha vida, e que reconheço também a direção do Espírito Santo, nosso consolador,o qual nos guia a toda a verdade (Jo 16.13). O homem sem Cristo, está em seus pecados e é por natureza inimigo de Deus (Ef2.1-3), a salvação é um ato soberano de Deus (Ef 2.8), e que o homem é salvo mediante a fé, que é dom de Deus..

Esclarecimentos: O conteúdo deste blog traz indagações de cristãos sobre ensinamentos bíblicos, o intuito é esclarece-los baseado no que a Bíblia diz, tudo o que tenho aprendido com irmãos que não contradizem a Palavra de Deus e não colocam fermento em sua interpretação. As conclusões feitas aqui podem não se aplicar a todas as pessoas e situações. Não há a intenção de sugerir qualquer ingerência de cristãos na política e na sociedade, no sentido de exigir que as pessoas sigam os preceitos bíblicos. Os possíveis conflitos de opinião nao exime o autor de defender o respeito às pessoas de diferentes crenças e estilos de vida.

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