terça-feira, 5 de abril de 2016

O cristão e as perdas mais dificeis



Me identifiquei com o vídeo, também perdi um irmão. Nascemos no mesmo dia e hora, porém em anos diferentes. Nunca fui afeito a comemorações de aniversário, talvez pela timidez, ou por ser extremamente reservado. Mas meu irmão era diferente, gostava de comemorar, e por isso nessas comemorações ele era a referencia. Essas são perdas momentâneas, e o é assim por que, nossos entes mais próximos, sejam irmãos, pais, avós, sempre serão nossos. Isso é bem entendido e confirmado no livro de Jó (ele tinha 10 filhos no início do livro, além de todas as suas posses).
"(Jó 1:2-3) E nasceram-lhe sete filhos e três filhas. E o seu gado era de sete mil ovelhas, três mil camelos, quinhentas juntas de bois e quinhentas jumentas; eram também muitíssimos os servos a seu serviço, de maneira que este homem era maior do que todos os do oriente. 
(no final do mesmo livro, Deus restitui em dobro tudo o que Jó perdeu, menos os filhos. Deus lhe dá o mesmo número de filhos que tinha no início).

"(Jó 42:12-13) E assim abençoou o SENHOR o último estado de Jó, mais do que o primeiro; pois teve catorze mil ovelhas, e seis mil camelos, e mil juntas de bois, e mil jumentas. Também teve sete filhos e três filhas

A razão disso é que filhos não são como ovelhas e camelos. Os dez que tinham sido levados continuavam filhos de Jó e os dez que teve no final vieram a se somar a eles. No fim Jó terminou mesmo com 20 filhos e neste momento deve estar na companhia de todos eles.



Muitas vezes diante da perda, tentamos achar culpados, ou justificativas. Mas perceba que Jó não estava pagando por pecado algum, seu ou de sua família, quando perdeu seus filhos e bens. Tudo aquilo aconteceu porque Deus permitiu que acontecesse e no final Jó percebe que só saiu ganhando da situação, ainda que não entendesse tanto sofrimento. (Obviamente Jó não sabia das conversas entre Satanás e Deus ocorridas no céu).

Há muitas coisas difíceis de se aceitar, mas acho que a morte é a pior delas. Deus não pede que "sejamos fortes", que "procuremos esquecer", que "não choremos", pois Ele mesmo sentiu todas essas coisas. Diante do túmulo de Lázaro, Jesus chorou, demonstrando que o sentimento de tristeza é bem apropriado para o ser humano.

Não devemos lutar contra nossos sentimentos, simplesmente aceite que tudo vem de Deus. Chorar, ficar triste, não é errado. Faça como Marta e Maria por ocasião da doença e morte de Lázaro, recorra ao Senhor. Não recorra a nada e nem a ninguém mais, senão só a Ele.
 

E transforme a dor em significado (essa é a mensagem do vídeo). Muitas pessoas se desesperam quando acham que Deus está muito longe delas e não pode compreender o que estão passando. Isto seria verdade se Deus fosse como muitas religiões ensinam, ou seja, alguma força distante e impessoal, inacessível ao homem e que apenas mantivesse as coisas funcionando. Mas Deus não é assim. Em Cristo pudemos encontrar Deus perfeito e Homem perfeito. Acessível a todos os que recorrem a ele.

por Dirson JR

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Sou cristão e tenho fé na obra expiatória de Jesus na cruz e no seu sangue como único direito de nossa aceitação perante Deus. Tenho fé que a Bíblia é a Palavra de Deus e é a única autoridade escrita na qual podemos nos apoiar. Reconheço o Senhorio de Jesus o Cristo, cabeça de seu corpo, que é a Igreja (Cl 1.18) sendo ELE o centro de minha vida, e que reconheço também a direção do Espírito Santo, nosso consolador,o qual nos guia a toda a verdade (Jo 16.13). O homem sem Cristo, está em seus pecados e é por natureza inimigo de Deus (Ef2.1-3), a salvação é um ato soberano de Deus (Ef 2.8), e que o homem é salvo mediante a fé, que é dom de Deus.

Esclarecimentos: O conteúdo deste blog traz indagações de cristãos sobre ensinamentos bíblicos, o intuito é esclarece-los baseado no que a Bíblia diz, tudo o que tenho aprendido com irmãos que não contradizem a Palavra de Deus e não colocam fermento em sua interpretação. As conclusões feitas aqui podem não se aplicar a todas as pessoas e situações. Não há a intenção de sugerir qualquer ingerência de cristãos na política e na sociedade, no sentido de exigir que as pessoas sigam os preceitos bíblicos. Os possíveis conflitos de opinião não exime o autor de defender o respeito às pessoas de diferentes crenças e estilos de vida.

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