quinta-feira, 21 de maio de 2015

Parte II - O seu dinheiro e a Igreja




2 - A contribuição como sinal de obediência a lei.

A lei foi dada para revelar o pecado, não para ser uma salvadora. Não somos submissos a lei, mas submissos a Jesus Cristo, sendo Ele o único que a cumpriu em 100%. 
"(Luc 16:16-17) A lei e os profetas duraram até João; desde então é anunciado o reino de Deus, e todo o homem emprega força para entrar nele. E é mais fácil passar o céu e a terra do que cair um til da lei". 
"(Mat 11:11-13) Em verdade vos digo que, entre os que de mulher têm nascido, não apareceu alguém maior do que João o Batista; mas aquele que é o menor no reino dos céus é maior do que ele. E, desde os dias de João o Batista até agora, se faz violência ao reino dos céus, e pela força se apoderam dele. Porque todos os profetas e a lei profetizaram até João". 
A lei prometia bênçãos terrenas condicionadas à obediência e o que os fariseus queriam eram as bênçãos sem obediência, pois amavam as riquezas e não queriam se esforçar para obtê-las. O dízimo, faz parte da lei mosaica e não da graça, se você deseja contribuir com os irmãos oferte com obediência a Deus mas o faça baseada em:
"(2 Coríntios 9 :7) 7 Cada um contribua segundo propôs no seu coração; não com tristeza, ou por necessidade; porque Deus ama ao que dá com alegria". 

Não permita que te imputem uma culpa que não é direcionada a você, quando citam:
" (Malaquias 3: 8-9 ) 8 Roubará o homem a Deus? Todavia vós me roubais, e dizeis: Em que te roubamos? Nos dízimos e nas ofertas.9 Com maldição sois amaldiçoados, porque a mim me roubais, sim, toda esta nação.
Pois quem "Roubará o homem a Deus" no contexto daquela passagem fala a respeito dos sacerdotes que recebiam os dízimo e os roubavam dos levitas a quem Deus ordenou que seriam os únicos que poderiam receber os dízimos. Se você faz parte da verdadeira Igreja de Cristo você vive sob a graça e não sob a Lei. Outro aspecto importante é que todo aquele que hipoteticamente cumpre a lei, se acha com o direito de cobrar a Deus, um falso senso de mérito, quem assim o faz considera que o SENHOR tem para com ele uma dívida. Todo legalista diminue o outro, tentando se colocar em posição privilegiada diante de Deus. 
"(Lucas 18:9-14) 9 A alguns que confiavam em sua própria justiça e desprezavam os outros, Jesus contou esta parábola:10 "Dois homens subiram ao templo para orar; um era fariseu e o outro, publicano.11 O fariseu, em pé, orava no íntimo: 'Deus, eu te agradeço porque não sou como os outros homens: ladrões, corruptos, adúlteros; nem mesmo como este publicano.12 Jejuo duas vezes por semana e dou o dízimo de tudo quanto ganho' .13 "Mas o publicano ficou a distância. Ele nem ousava olhar para o céu, mas batendo no peito, dizia: 'Deus, tem misericórdia de mim, que sou pecador'.14 "Eu digo que este homem, e não o outro, foi para casa justificado diante de Deus. Pois quem se exalta será humilhado, e quem se humilha será exaltado".
A parábola acima fala sobre oração, mas também sobre dois comportamento distintos, um supõe que tem méritos diante de Deus, por ser obediente a lei. Mas se eu fiz por obediência e não por vontade, nesse aspecto qual seria a diferenca de um crente que crê ser merecedor de graças ou bênçãos e os espíritas que fazem a caridade para obter a evolução e alcançar a Deus. Veja que o medo acompanha àquele que está baseando sua contribuição à obediência pois há também um pensamento embuido de que se não o fizer serei castigado, esse tom de punição e medo é mais uma falácia utilizada de forma inescrúpulosa. 
"(Luc 16:10-15) Quem é fiel no mínimo, também é fiel no muito; quem é injusto no mínimo, também é injusto no muito. Pois, se nas riquezas injustas não fostes fiéis, quem vos confiará as verdadeiras? E, se no alheio não fostes fiéis, quem vos dará o que é vosso? Nenhum servo pode servir dois senhores; porque, ou há de odiar um e amar o outro, ou se há de chegar a um e desprezar o outro. Não podeis servir a Deus e a Mamom. E os fariseus, que eram avarentos, ouviam todas estas coisas, e zombavam dele. E disse-lhes: Vós sois os que vos justificais a vós mesmos diante dos homens, mas Deus conhece os vossos corações, porque o que entre os homens é elevado, perante Deus é abominação. 
Jesus mostra a mudança dispensacional, que João Batista era o último dos profetas que viveram sob a lei. O reino de Deus estava agora sendo pregado e quem quisesse entrar nele precisava se esforçar pois a oposição dos escribas e fariseus seria grande. No reino a promessa não é de riqueza momentânea, mas a bênção é prometida aos pobres de espírito, pois deles é o reino dos céus. Assim fica mais fácil entender quando Jesus conta a história do rico e de Lázaro. Pelo raciocínio da Lei, que abençoava com prosperidade material o obediente, e trazia pobreza ao desobediente.

Os fariseus se gloriavam na lei, porém a lei agora saía de cena para dar lugar à graça de Deus e eles ficavam sem ter de que se gloriar. A Lei estipulava aquilo que era necessário para o homem viver bem na terra, e premiava sua obediência, enquanto os profetas previam a vinda do reino. Mas mesmo que a Lei deixasse de vigorar, nenhum jota nem til dela deixariam se se cumprir. Ela permanece, mas seu lugar não é o mesmo de antes. A Lei é santa e boa, portanto seus princípios morais permanecem.

Assim a regra de vida do crente é Cristo, não a lei. Não é mais uma questão de se esforçar, mas de confiar. Viver uma vida santa, não por medo do castigo, mas por amor ao Filho de Deus, que o amou e a si mesmo se entregou por nós.

Obs: Se você acompanha as publicações deste blog deve ter compreendido o que vou dizer, mas ainda devo esclarecer que: se houver dentro de sua denominação, um ou outro erro descrito nestas publicações, pode ser que o líder de sua "igreja" seja um equivocado sincero, porém se houver muitos erros estamos falando de:
"(Mt 7:21-23) "Nem todo o que me diz: Senhor, Senhor! entrará no reino dos céus, mas aquele que faz a vontade de meu Pai, que está nos céus. Muitos me dirão naquele dia: Senhor, Senhor, não profetizamos nós em teu nome? e em teu nome não expulsamos demônios? e em teu nome não fizemos muitas maravilhas? E então lhes direi abertamente: Nunca vos conheci; apartai-vos de mim, vós que praticais a iniqüidade".
Há uma relação distorcida entre o crente sua denominação "igreja" e o dinheiro, e que se resume a pelo menos três aspectos dessa contribuição: constrangimento, culpa ou obrigação.

Parte III - O seu dinheiro e a Igreja                                                                                                                       


Por Dirson JR

Sou cristão e tenho fé na obra expiatória de Jesus na cruz e no seu sangue como único direito de nossa aceitação perante Deus. Tenho fé que a Bíblia é a Palavra de Deus e é a única autoridade escrita na qual podemos nos apoiar. Reconheço o Senhorio de Jesus o Cristo, cabeça de seu corpo, que é a Igreja (Cl 1.18) sendo ELE o centro de minha vida, e que reconheço também a direção do Espírito Santo, nosso consolador,o qual nos guia a toda a verdade (Jo 16.13). O homem sem Cristo, está em seus pecados e é por natureza inimigo de Deus (Ef2.1-3), a salvação é um ato soberano de Deus (Ef 2.8), e que o homem é salvo mediante a fé, que é dom de Deus..


Esclarecimentos: O conteúdo deste blog traz indagações de cristãos sobre ensinamentos bíblicos, o intuito é esclarece-los baseado no que a Bíblia diz, tudo o que tenho aprendido com irmãos que não contradizem a Palavra de Deus e não colocam fermento em sua interpretação. As conclusões feitas aqui podem não se aplicar a todas as pessoas e situações. Não há a intenção de sugerir qualquer ingerência de cristãos na política e na sociedade, no sentido de exigir que as pessoas sigam os preceitos bíblicos. Os possíveis conflitos de opinião nao exime o autor de defender o respeito às pessoas de diferentes crenças e estilos de vida.

Perguntas para : respostaminutosdosenhor@gmail.com


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