sábado, 5 de dezembro de 2015

A Palavra de Deus é um alimento e não um curso para cheff de cozinha.





Um bom chef de cozinha tem que se esforçar e estudar, além de cursos, testar receitas, utilizar de criatividade na escolha de diferentes temperos, e normalmente é um apaixonado pelo que faz.Coerentemente a leitura da Palavra de Deus feita de forma simples nos deixa saber o que é bom para a vida, e como também se deve viver, sem que isto demande nenhuma “explicação” especial àquele que deseja se beneficiar da Boa Nova, que não tenta convencer a priori, mas simplesmente diz: “Me experimente. Se você provar, você saberá que é verdade. Não antes. Não por nenhum outro modo ou meio.”É, portanto, a experiência de Deus como bem para o ser aquilo que muda a mente, que gera o arrependimento — a mudança da mente, e, por conseguinte, de caminho.


Um bom cristão não precisa de esforço e estudo (teologia), nem de cursos, nem testar a palavra de deus (ela não é um oráculo), não deve utilizar de criatividade inventando algo novo (doutrinas), não deve se ater a paixões  (da carne), mas deve amar a Palavra de Deus.
Deus em sua graça oferta a cada um misericórdia e amor indiscriminadamente, sem exigir nada mais que um coração quebrantado, seja ele um pedinte, um andarilho, um Phd, um doutor, um cientista.


O convencimento da Boa Nova vem da realização do que é Bom, essa realização é fruto da ação do Espirito Santo. É simples assim, não vem de você, vem de Deus, é graça.Aquele pacote de crenças e doutrinas, e uma “embalagem de Deus” segundo algumas teologias, serve muito à criação de um espírito religioso, que é a essência da criação de uma religião, mas que só tem a aparência do Senhor, porém não o tem verdadeiramente. Esse espirito religioso que se arroga a ser melhor não por causa do bem que realize, mas em razão da suposta superioridade dos valores de conduta apregoados.“Eu vim para que tenham vida; e vida em abundância”— isso não é um conjunto de verdades para que você se sinta superior ao demais que considera ignorantes.Para que conheça essa verdade do Evangelho é preciso de vida, não para ganhar uma discussão teológica contra alguém que você considere um herege, mas sim pelo resultado da existência, se é plena de vida, conforme a justiça, a paz e a alegria no Espírito Santo.Não se encontra no Evangelho explicações, mas um convite a uma confiança que é fruto de se ter recebido a Graça, e que se transforma numa atração, e que se entrega como rendição, gerando a resposta do “seguir” a Jesus, há uma conversão pela experiência do bem do Evangelho, e que toca o indivíduo de alguma forma, fazendo-o provar que “o Senhor é bom”.Assim sendo não haverá a necessidade de “entender Deus”, mas o saber que a felicidade está em que Deus a entende. Nesse ponto o caminho não é você quem determina, e nem deseja saber o que Deus esteja planejando, mas agradece apenas o que Jesus propõe como caminho.

Há uma resposta para o seu dia a dia. Se ela está impotente, ela ora; se ela está abastada, ela agradece; se ela foi visitada pela calamidade, ela confia no bem oculto no amor de Deus; se ela é objeto de perseguição, ela exulta; se ela percebe o milagre acontecer, ela se alegra; se o milagre não acontece, ela se entrega ao milagre da confiança, e vontade do Senhor...É mais importante o conhecimento do “como”, não o “porquê” das coisas. É o “como” do Evangelho que explica o seu “porquê” — e não segue a lógica humana, mas sim algo que se experimenta.Paulo diz que é a “bondade de Deus que conduz ao arrependimento”.
Daí o escritor de Hebreus advertir quanto a se “ter provado os poderes do mundo vindouro” e ter deixado para trás o que se sabe por experiência do coração, conforme a experiência da Graça.


O que é deprimente de assistir e um enorme mal que o cristão pode fazer a si mesmo, segundo a boa nova que é o Evangelho — e sem explicações doutrinário-teológicas — é experimentar o seu bem, ser inundado pela graça ao aceitar ao nosso Senhor Jesus o Cristo, sentir que só ele é suficiente, e depois, trocá-lo pela religião das normas, mas que não produz bem real a vida; antes pelo contrário, seca-a dos bens originais e dá a ela a presunção da verdade na forma de religião. Aliás, esse é o espírito inteiro da Carta aos Hebreus.


por Dirson JR

Sou cristão e tenho fé na obra expiatória de Jesus na cruz e no seu sangue como único direito de nossa aceitação perante Deus. Tenho fé que a Bíblia é a Palavra de Deus e é a única autoridade escrita na qual podemos nos apoiar. Reconheço o Senhorio de Jesus o Cristo, cabeça de seu corpo, que é a Igreja (Cl 1.18) sendo ELE o centro de minha vida, e que reconheço também a direção do Espírito Santo, nosso consolador,o qual nos guia a toda a verdade (Jo 16.13). O homem sem Cristo, está em seus pecados e é por natureza inimigo de Deus (Ef2.1-3), a salvação é um ato soberano de Deus (Ef 2.8), e que o homem é salvo mediante a fé, que é dom de Deus..

Esclarecimentos: O conteúdo deste blog traz indagações de cristãos sobre ensinamentos bíblicos, o intuito é esclarece-los baseado no que a Bíblia diz, tudo o que tenho aprendido com irmãos que não contradizem a Palavra de Deus e não colocam fermento em sua interpretação. As conclusões feitas aqui podem não se aplicar a todas as pessoas e situações. Não há a intenção de sugerir qualquer ingerência de cristãos na política e na sociedade, no sentido de exigir que as pessoas sigam os preceitos bíblicos. Os possíveis conflitos de opinião nao exime o autor de defender o respeito às pessoas de diferentes crenças e estilos de vida.

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